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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

FUNK ACUSADO DE APOLOGIA AO ESTUPRO SERÁ RETIRADO DO SPOTIFY


Música entrou no ranking de virais do Spotify com letra que está sendo acusada de incentivar violência contra a mulher

São Paulo – “Taca bebida, depois taca pica e abandona na rua”.  Com essa letra, que está sendo acusada de apologia ao estupro, o funk “Surubinha de Leve”, do Mc Diguinho, virou uma das faixas mais ouvidas do serviço de streaming Spotify, com mais de 1 milhão de streams.
Após a campanha dos usuários nas redes sociais, que incentivou um volume grande de denúncias no Facebook, Twitter e canais de atendimento ao consumidor, o Spotify entrou em contato com a produtora do funkeiro, que informou que vai tirar a faixa da plataforma.
“O catálogo do Spotify é abastecido por centenas de milhares de gravadoras, artistas e distribuidoras em todo o mundo. Eles são devidamente avisados sobre nossas diretrizes e são responsáveis pelo conteúdo que entregam.
Desta forma, informamos que contatamos a distribuidora da música “Só Surubinha de Leve” a respeito do ocorrido e, fomos informados que a faixa será retirada da plataforma nas próximas horas, uma vez que o tema foi trazido à nossa atenção.
A música está atualmente no Top Viral pois teve um pico de consumo nos últimos dias.”
No YouTube, um clipe com o áudio da música tem mais de 14 milhões de visualizações.
Pelo Facebook, fez sucesso o protesto de uma estudante da Paraíba, que postou um retrato de si mesma, representada como uma mulher agredida, segurando um cartaz com a letra da música.. Sua música gera a próxima desculpa. Sua música tira mais uma. Sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua.
Sua música ajuda para que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música aumenta os dados de feminicídio. Sua música machuca um ser humano. Sua música gera um trauma. Sua música gera a próxima desculpa. Sua música tira mais uma. Sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua.

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Luzimar Rodrigues