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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Gripe: vacina quadrivalente deve substituir trivalente no futuro

Blog do Alex Ramos
Ao vacinar as crianças, é possível proteger a família

Quem decide a composição das vacinas contra a influenza é a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em setembro do ano passado, a OMS fez um levantamento e definiu quais eram os vírus que estavam circulando mais no mundo. A partir destas informações, foram formuladas as vacinas que seriam aplicadas no início do inverno em todo o hemisfério Sul.
Existem dois tipos de vacina, a trivalente e a quadrivalente, também chamada de tetravalente. 
A diferença é que a trivalente protege contra três subtipos de vírus, enquanto a tetravalente protege contra quatro.
Para entender melhor, é preciso saber que existem três tipos de vírus influenza. Eles são chamados de A, B e C. Os vírus do tipo C são mais leves – a gripe provocada por eles não costuma evoluir para um quadro de infecção respiratória grave.
Já os tipos A e B têm maior chance de provocar infecções graves secundárias à gripe, que podem levar à morte.
Os vírus influenza tipo A se dividem em diversos subtipos. Os mais conhecidos são o H1N1 e o H3N2. Estes, por sua vez, também se dividem. O mesmo ocorre com os do tipo B, que não têm um subtipo tão conhecido do público leigo.
A vacina trivalente protege contra dois subtipos dos famosos H1N1 e H3N2, chamados de Michigan e Singapura; e contra um subtipo de vírus B, chamado de Yamagata.
A vacina quadrivalente protege contra os mesmos Michigan, Singapura e Yamagata. A diferença é que ela também protege contra um subtipo de vírus B a mais, o Brisbane.
Segundo a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas, no início da temporada de gripe, que corresponde ao começo do inverno, é impossível saber exatamente quais são os subtipos de vírus que vão circular no país. A OMS faz uma projeção a partir dos vírus que circularam no inverso do hemisfério Norte, que acontece antes.
Ela explica que, sendo assim, pode acontecer de surgir um novo subtipo no país que não esteja na vacina.
“O influenza é um vírus que muda muito, mas a expectativa é que os vírus que estão dentro da vacina são os que vão circular”, explica.

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Luzimar Rodrigues