
O condutor da S-10, Warlei Alves do Nascimento, de 34 anos, que
avançou a preferencial e provocou a morte do advogado Gildenor Santos Lima, 59
anos, apesar de negar que tenha ingerido bebida alcóolica, estava visivelmente
embriagado quando foi apresentado ainda na noite dessa quarta-feira (8), no
Plantão Central da Polícia Civil. As informações são do delegado regional,
Eduardo Galvão.
“Em depoimento, ele negou a ingestão de bebida alcoólica. Mas no
momento do interrogatório estava visivelmente embriagado, de acordo com relato
dos policiais que atenderam a ocorrência”, ressaltou o delegado, acrescentado
que antes de provocar o acidente fatal, uma testemunha ocular por pouco não foi
atropelada pelo empresário.
Depois de colidir com a motocicleta, Warlei Alves fugiu do local
do acidente onde teria ficado numa casa, por medo de sofrer um linchamento.
Porém, acabou sendo localizado e preso logo em seguida. Gildenor Santos estava
na garupa da moto, foi arremessado e morreu antes da chegado do Samu. Piloto
sofreu apenas ferimentos leves.
Em seu carro, foi encontradas várias latinhas de cerveja e
outras bebidas alcoólicas. O suspeito ainda se negou a fazer o teste do
etilômentro, mas no IML, acabou assumindo a ingestão de bebida alcoólica
durante a tarde. O homem estava na companhia de duas mulheres na hora em que
provocou o acidente.
Warlei Alves foi autuado por homicídio culposo qualificado, previsto
no artigo 302, parágrafo 3º do Código de Trânsito, quando a pessoa comete um
homicídio no trânsito, sob efeito de bebida alcoólica. A para este tipo de
crime é reclusão de cinco a oito anos em regime fechado.
imirante
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