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domingo, 28 de outubro de 2018

HADDAD PRECISA DE VIRADA INÉDITA PARA VENCER ELEIÇÕES

Fernando Haddad precisa recuperar ao menos 8 pontos em intenções de voto em 1 dia
Fernando Haddad (PT)
O histórico dos candidatos à Presidência no 2º turno indica que o petista Fernando Haddad precisará de uma virada inédita para ser eleito presidente da República. Em todas as 5 disputas de 2º turno desde a redemocratização, o candidato que liderava as pesquisas na véspera da votação saiu vitorioso.
A mesma comparação vale para o resultado do 1º turno. Nunca 1 candidato que terminou à frente na 1ª etapa foi derrotado.
Nos 2 casos, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, é o favorito para sair vencedor do pleito deste domingo (28.out.2018). Nas 3 principais pesquisas divulgadas na véspera da votação, o militar lidera –tem 56,8% na CNT/MDA; 55% no Datafolha e 54% na pesquisa Ibope.
O petista vê os números com esperança, já que a diferença entre os 2 candidatos caiu em relação ao início da campanha de 2º turno. Mas ainda assim a distância entre os 2 a 1 dia da votação era de pelo menos 8 pontos percentuais (pesquisa Ibope). Nunca houve uma variação tão grande do resultado das intenções de voto na véspera para o resultado das urnas.
As oscilações são muito maiores se forem consideradas todas as pesquisas para o 2º turno desde o início da campanha do 1º turno. Nesse período, Haddad chegou inclusive a ficar numericamente à frente de Bolsonaro –empatado na margem de erro. Mas o candidato do PSL se descolou na reta final do 1º turno e abriu a campanha da 2ª etapa com uma vantagem que chegou a ser de 28 pontos percentuais em seu maior momento.

Retrospecto do 2º turno
Das 7 corridas presidenciais que o Brasil viveu desde a redemocratização até 2014, só duas não foram decididas em 2º turno: as duas vitórias do tucano Fernando Henrique Cardoso, em 1994 e 1998.
Nas 5 demais disputas houve pouca divergência entre o resultado das urnas e a última pesquisa de intenção de voto, realizada tradicionalmente na véspera da votação.
A maior oscilação ocorreu em 2002, quando Lula pontuou nas urnas 3 pontos a menos do registrado pelo Datafolha da véspera. Uma diferença percentual desse tipo não será suficiente para Haddad vencer, por exemplo.
CONTEÚDO: PODER 360

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Luzimar Rodrigues