
O assassino Luciano
Luan Santos Lopes, de 21 anos, foi absolvido pelo Tribunal do Júri, presidido
pela juíza Larissa Tupinambá, titular da 3ª Vara da Comarca de Pedreiras.
Ele estava preso
preventivamente desde outubro do ano passado, após espancar até a morte
Raimundo da Silva, de 78 anos, e tentar contra a vida de Thaylla Pathelly
Pereira da Silva. O crime bárbaro chocou a cidade de Pedreiras.
Luciano Lopes havia
flagrado o idoso com companheira dele Thaylla em um quarto de motel. Enciumado
com o flagrante, ele agrediu Raimundo batendo a cabeça dele contra a parede até
que fosse a óbito.
Em seguida, agrediu
fisicamente a mulher com socos no rosto e ainda a arrastou nua pela cidade,
puxando-a pelos cabelos, sendo preso logo em seguida.
Apesar de reconhecer
que o acusado foi o autor do delito, o conselho de sentença optou por colocá-lo
em liberdade. Com isso, Luciano irá cumprir mais um ano e quatro meses em
regime aberto.
O Ministério Público
Estadual vai recorrer da decisão.
“A defesa alega
insuficiência de prova. Olha, eu sempre digo que Tribunal do Júri é uma
caixinha de surpresa, porque neste julgamento, o juiz da causa não é o Juiz de
Direito, aquele que estudou as leis e as regras. Hoje quem vai absolver ou
condenar são os sete jurados que integram o Conselho de Sentença. O trabalho do
Ministério Público e da Defesa é de apresentar para esse Conselho de Sentença
as provas que foram produzidas, sejam provas técnicas, testemunhais e sustentar
as teses de acusação e defesa. Então, nós nunca temos controle desse resultado
ou sobre esse veredito, porque nós não sabemos o que se passa na cabeça dessas
sete pessoas”, disse a promotora de Justiça Marina Carneiro.
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