Mês de
aniversário de emancipação da Capital da Farinha, Santa Rita (MA), iremos
resgatar e mostrar personalidades e pessoas que fazem parte de nossa Cultura e
que fazem sermos o que somos. Não será possível mostrar todas, pois além de
algumas terem virado “Lendas” (que já faleceram) não caberia em um único mês de
aniversário, haja vista que nossa cidade é riquíssima em personalidades e
diversidades de cultura. Hoje conheceremos um pouco da figura icônica de
Julinho Marvão.
Júlio Aldo
Marvão, agitador cultural e artista plástico autodidata, é natural de Santa
Rita (MA), nascido aos 22/07/64, filho de seu Cadó, artesão e Maria Marvão (já
falecidos).
Júlio
descobriu o gosto pela arte ainda bem jovem, por volta dos 7 anos de idade,
quando aprendeu a ler, ensinado por sua mãe, e ficava rabiscando nos papeis de
embrulho do pequeno comercio de seu pai (onde hoje funciona a Celifarma). Seu
pai tendo observado que o filho levava jeito para desenhar, deu a ele um
caderno de desenho grande, caixa de lápis de 24 cores (nessa época só se usava
as de 6 cores), caderno ilustrações para colorir entre outros materiais.
Júlio começou
os estudos na Escola Reunida Monsenhor Dourado, sendo um aluno que obtinha
sempre boas notas. No fim da década de 70 ganhou uma bolsa de estudos de dois
anos, em uma escola particular, em São Luís, porém Júlio não consegue se
adaptar à rotina da vida na cidade grande e retorna para sua terra natal, onde
conclui o primário no CEMA (CE João Batista de Carvalho). Por ser um
adolescente bem ativo, seu pai acabou comprando alguns livros que ensinavam a
desenhar e foi aí que jovem começou a fazer seus trabalhos de desenho,
começando pelas paredes de sua casa.
Em 1985,
juntamente com Didi Muniz e amigos, Júlio funda o “Grupo Cem Modos”, cujo
objetivo era atuar juntamente com a juventude local que não tinha nem espaços
nem opções de lazer, realizando eventos culturais e esportivos, tais como
torneio de vôlei, futebol de travinha, peças teatrais, festas temáticas, a
gincana Boca de Forno Cem Modos entre outras atividades voltadas para o público
infanto-juvenil. Além deste, Júlio fez parte do Grupo Musical “Químicos”, que
fazia fusão de músicas regionais como o Tambor de Crioulas e o Bumba meu Boi
com Pop Rock.
Como artista
plástico, Júlio, na década de 90 participa da Coletiva de Maio, sua primeira
exposição em São Luís, sendo muito elogiado pela crítica local com seu “Tótem”,
uma instalação feita com 30 cabeças de bois (em forma de coluna) ficando entre
os 12 melhores, dos 200 artistas participantes daquela exposição. Ainda
participou de mais cinco edições da Coletiva de Maio.
Desenhista,
Caricaturista, Pintor, pai de Marvin e Alexia, marido de Elisangela Alves,
amante de música eletrônica, seu hobby é viver o momento. Julinho Marvão, como
é conhecido, é uma excêntrica figura que faz parte da Cultura da cidade de
Santa Rita. Sua vida e suas histórias dariam diversas matérias, mas como a de
ser, fica aqui um pequeno resumo para o mundo e a quem interessar.
Atualmente
Júlio tem se dedicado em confeccionar camisetas, canecas personalizadas e
painéis para aniversários e datas comemorativas.
Julinho Marvão e algumas de suas atividades e peripécias:
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