Um
dos dois assassinos do delegado da Polícia Federal, Davi Farias de Aragão,
foram condenados a mais de 30 anos de prisão pelo juiz federal da 2ª Vara
Criminal, Magno Linhares. Davi Costa Martins foi condenado a 32 anos e seis
meses de prisão, em regime fechado, e Wanderson de Morais Baldez teve a pena
determinada de 31 anos e dez meses de prisão, também em regime fechado. O crime
foi em maio de 2018 em uma casa no bairro Araçagi, em São José de Ribamar,
Região Metropolitana de São Luís.
Os dois assassinos já estavam presos pelo crime.
Ambos estão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O terceiro participante do
crime foi um adolescente de 17 anos, que por força de lei não é submetido aos
mesmos procedimentos dos comparsas.
Vítima
de latrocínio
O delegado foi vítima de latrocínio em uma
residência no Araçagi. Segundo a investigação policial, Davi, Wanderson e o
adolescente invadiram o imóvel para assaltar e o delegado Davi Aragão foi morto
ao tentar impedi-los de entrar em uma parte da casa onde estavam crianças.
Houve luta corporal entre os assaltantes e o delegado que foi atingido por três
disparos de arma de fogo e facadas. A vítima estava com amigos e parentes em
uma comemoração quando o crime aconteceu.
De acordo com a Polícia Civil, os três assaltantes
invadiram a residência por volta das 23h. A escolha da residência como alvo foi
aleatória, segundo a investigação. Eles entraram por uma casa ao lado que
estava desocupada. Dois bandidos pularam o muro do quintal da casa do delegado
e um terceiro entrou pela lateral.
A época do crime, a polícia informou que Wanderson
de Morais deveria estar sendo monitorado por meio de uma tornozeleira
eletrônica por conta de outro crime. Ao ser capturado pelos policiais, o
assaltante não estava usando o equipamento.
Davi Aragão era chefe da Delegacia de Repressão aos
Crimes Fazendários do Maranhão e há mais de 12 anos trabalhava na Polícia
Federal.
Com informações do G1/MA
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