O padrão Globo de qualidade’ já não é o mesmo. O canal atravessa um período atípico, com novelas em baixa, programas com queda no resultado e desgaste acentuado de formatos.
Tal situação gera ruidosa insatisfação ouvida nos bastidores e ecoada pela imprensa.
Às vésperas de completar 54 anos, a Globo precisa aplicar o slogan de sua campanha de fim de ano de 1991: “Tente, invente, faça algo diferente”.
O carro-chefe, as novelas, estão com índices insatisfatórios no Ibope.
As quatro produções inéditas no ar atualmente – Malhação - Vidas Brasileiras, Espelho da Vida, Verão 90 e O Sétimo Guardião – apresentam números no Ibope abaixo das respectivas antecessoras.
Detecta-se o mesmo problema em todas: tramas fracas, protagonistas pouco carismáticos, falta de dinamismo.
Programas como o Estrelas, de Angélica, e o Vídeo Show saíram do ar por desgaste do formato e incapacidade de reinvenção.
O Bem Estar perdeu seus dois apresentadores titulares e, após a redução de sua duração, passou a ter continuidade incerta.
O canal da família Marinho tem feito poucas apostas em novos formatos, sejam criados na casa ou comprados de produtoras.
Um dos que ganharam vida, o Tá Brincando, com Otaviano Costa, passou despercebido em sua primeira temporada. O apresentador merece algo melhor.
Do Blog sala de tv
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