Haviam dez pessoas dormindo na residência onde o bebê despareceu. — Foto: Reprodução/TV Mirante |
Segundo a polícia, a mãe de
Jonathan foi aconselhada pelo seu pai a procurar a polícia para contar a sua
versão sobre o caso. De acordo com o delegado Armando Pacheco, ela já havia
prestado depoimento antes e tinha negado qualquer participação dela ou da
família no sumiço da criança.
“A mãe procurou a Polícia Civil
por volta das 23h, aconselhada pelo pai dela e nos contou que seu marido
[Tadeu] estava há algum tempo tentando convencer ela a doar a criança para
alguns familiares que moram em outra cidade. Ela vinha relutando nisso e nos
trouxe esse fato à polícia e por conta dessas contradições nos depoimentos,
juntamos todos esses elementos de prova e pedimos a prisão temporária dos três,
o pai, a irmã e o avô paterno. Nós acreditamos que eles participaram dessa
trama que possa ter culminado na doação da criança”, conta o delegado.
De acordo com as investigações, era
difícil acreditar que um bebê poderia desaparecer sem levantar suspeitas, de
uma residência onde moravam outras dez pessoas. Além disso, durante o
levantamento das primeiras pistas sobre o caso, foi apurado que a família teria
dito que queria ter doado o bebê, sendo este detalhe a chave usada pelos
policiais para desvendar o envolvimento dos familiares com o sumiço da criança.
Na quarta-feira (26) foram presos
temporariamente por envolvimento no caso, o pai do bebê Tadeu Nascimento dos
Santos, a irmã dele Marilene Nascimento dos Santos e o pai Raimundo Alves dos
Santos. As prisões são válidas por cinco dias.
Avô, Pai e criança desaparecida |
As investigações continuam e o
objetivo da polícia é tentar descobrir para onde o bebê de dois meses foi levado.
“Agora o objetivo maior é localizar a criança, para onde ela foi levada e
esclarecer todas as circunstâncias que ocorreram no seu desaparecimento”, disse
o delegado Armando Pacheco.
Do G1
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