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quinta-feira, 20 de junho de 2019

CRESCE O NÚMERO DE JOVENS DO MARANHÃO QUE NÃO ESTUDAM NEM TRABALHAM

Blog do Alex Ramos
Cresce o número de jovens maranhenses que não estudam nem trabalham — Foto: Reprodução/TV Mirante
 Cresce o número de jovens maranhenses que não estudam nem trabalham — Foto: Reprodução/TV Mirante
Os novos dados apresentados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) nesta quarta (19) apontam que 23% dos jovens brasileiros nem estudam, nem trabalham. O índice é maior ainda na faixa etária que vai dos 18 aos 24 anos, idade em que, teoricamente, deveriam estar na universidade, chegando a 27,7%.

No Maranhão, em 2018, o Estado tinha 1.773.000 pessoas com idade entre 15 e 29 anos, mas 583 mil não trabalhavam e também não frequentavam escola (ensino fundamental, médio e superior), nem cursos pré-vestibular, técnico de nível médio ou qualificação profissional.

Conhecido como 'nem-nem', esse grupo representava 32,9% do total de jovens maranhenses no ano passado, e aumentou em relação ao ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgados nesta quarta (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com os números, a variação do percentual entre 2016 e 2018 foi de 4,7% nos jovens de 15 a 29 anos. Em 2016, 28,1% das pessoas nessa faixa etária estavam no grupo 'nem-nem'.

Redução da ocupação

De acordo com o estudo, entre 2016 e 2018 o número de jovens estudando cresceu 1,6%, o que ocorreu foi uma "redução da ocupação". Prova disso é que houve redução também no grupo das pessoas que trabalham, mas não estudam. De 2016 a 2018, a ocupação nesse grupo caiu 4,6%.

Homens e negros/pardos lideram geração nem-nem

Em relação a diferença de gênero, os jovens do sexo masculino do Maranhão se destacam no crescimento do grupo 'nem-nem'. De 2016 a 2018, o crescimento foi de 8%. Nas jovens do sexo feminino, o crescimento foi de apenas 1,7%.
Já considerando a raça, o crescimento do grupo 'nem-nem' é maior em jovens maranhenses negros ou pardos, onde 33,8% não estudavam e nem trabalhavam em 2018. Em comparação a 2016 o percentual subiu 5,1% e o cenário é de alta.
Por outro lado, o crescimento do grupo 'nem-nem' de jovens brancos foi de 2,2% nos três anos pesquisados, mas o cenário é de queda. Em 2017, 29,3 % dos jovens brancos do Maranhão faziam parte do grupo 'nem-nem'. Em 2018, o percentual já caiu para 27,7%.

Do G1

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Luzimar Rodrigues