Eliézer da Cunha Reis foi preso após sequestrar e atirar na cabeça da ex-companheira em São Luís — Foto: Reprodução/TV Mirante |
Os jurados do 1° Tribunal do Júri
de São Luís absolveram nesta quarta-feira (12) Eliezer da Cunha Reis pela tentativa de feminicídio contra Weslayne Maiane Corrêa,
que sobreviveu após receber um tiro na cabeça após ser sequestrada e mantida em
cárcere privado em um motel de São Luís em abril de 2018.
A
sentença também revogou a prisão de Eliézer, que continuava preso
preventivamente desde a época do crime. O réu foi condenado a três anos de
prisão apenas em relação ao cárcere privado, mas pode cumprir a pena em regime
aberto e recorrer em liberdade.
A
sessão de julgamento em Júri Popular foi presidida pelo juiz Osmar Gomes dos
Santos. Após a sentença, o Ministério Público recorreu da decisão dos jurados
por entender que foi contrária à prova dos autos.
No dia 5 de abril de 2018, Eliézer
armou um plano, sequestrou Weslayne e a levou para um motel do Bairro de
Fátima, em São Luís. Mesmo após horas de negociação com polícia, ele atirou na
cabeça da refém. O crime aconteceu porque Eliézer não aceitava o fim do
relacionamento de quatro anos com Weslayne.
Após
o caso, Weslayne conseguiu sobreviver após ser internada em estado grave no
Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) e passar por cirurgia para
retirada de balas alojadas na cabeça e no rosto. Eliézer foi preso e, em
novembro de 2018, a Justiça decidiu pelo Júri Popular do caso.
Do G1
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