Blog do Alex Ramos
Assumir
o mandato por alguns meses ou mesmo dias rende um bom dinheiro para suplentes de
senadores.
Alguns senadores
escolhem parentes próximos para a suplência por ocasião do registro da
candidatura eleitoral. Ao assumir o Ministério das Minas e Energia, em janeiro
de 2015, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) deixou a vaga para a mulher, Sandra
Braga, do mesmo partido. Ela ficou 16 meses no cargo e recebeu duas ajudas de
custo.
Gilvan Borges (PMDB-AP)
tirou licença e abriu vaga para o irmão Geovani Borges (PMDB), em abril de
2011. Em oito meses de mandato, ele utilizou R$ 494 mil da verba para o
exercício do mandato, em valores atualizados. Gastou R$ 207 mil com aluguel de
carros. Gilvan Borges sempre teve apreço pela família. Em 1997, contratou a
mulher e a mãe como assessoras no seu gabinete. Questionado sobre o feito,
respondeu, sem cerimônia: “Confiança é confiança. Uma dorme comigo e a outra me
pariu”.
Pai do
senador Ivo Cassol (PP), o suplente Reditário Cassol assumiu o mandato por
quatro meses e meio em 2018. Gastou R$ 149 mil do cotão, sendo R$ 107 mil com
divulgação. Ele já havia assumido o mandato por quatro meses em 2011. Levou uma
ajuda de custo por cada breve mandato.
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