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Patrulha Maria da Penha foi criada no Maranhão em 2017 para proteger as vítimas de agressão e garantir o cumprimento de medidas protetivas determinadas pela Justiça. — Foto: Reprodução/ TV Mirante |
Um levantamento
realizado pela Delegacia da Mulher, aponta que, em todos os casos de
feminicídio no Maranhão, a mulher não havia procurado ajuda da polícia.
Desde o início do
ano, o Maranhão registrou 33 casos de feminicídio, cinco a mais do que o mesmo
período no ano passado. Em nenhum dos casos de morte, as vítimas tinham pedido
a medida de proteção.
Em 2017, a Patrulha
Maria da Penha foi criada no Maranhão para proteger as vítimas de agressão e
garantir o cumprimento de medidas protetivas determinadas pela Justiça. Como as
que proíbem a aproximação de agressores as vítimas ou as que retiram o agressor
do convívio com a companheira.
De acordo com a
coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, Augusta Andrade, é necessário
que a mulher entre em contato com a polícia caso a medida não seja cumprida.
“Muitas das vezes os
agressores já entenderam a situação, cada um vai viver a sua vida, mas tem uns
que não entendem e continuam fazendo ameaças. Nesses casos é aconselhável que
em qualquer mensagem ou ligação a mulher nos repasse. A partir disso
encaminhamos um pedido a Justiça para realizar a prisão preventiva do
agressor”, explicou.
Em dois anos, mais
de 4 mil mulheres já foram atendidas. A média é de 20 atendimentos todos os
dias, 88 homens já foram presos pela Patrulha porque descumpriram a ordem
judicial. Segundo a delegada da mulher, Kamuzi Tanaka, a medida protetiva pode
evitar o feminicídio.
“A solicitação da
medida protetiva tem ajudado e tem salvado vidas, evitando situações de
violência praticadas contra a mulher. Evitando que chegue até o ápice da
violência, que é o feminicídio”, finalizou.
Do G1
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