Blog do Alex Ramos
Andressa
Urach expõe de forma nua e crua sua vida relacionada a prostituição e drogas no
livro Desejos da Alma. Aos 32 anos e atualmente evangélica, a ex-Miss Bumbum
revela que gostava de inventar polêmicas para ganhar mais dinheiro como garota
de programa. Além disso, explica que sexo sujo rende mais cachê.
Em
entrevista à revista Quem, Andressa relembrou um episódio de 2013, quando
inventou que um de seus tops havia sido roubado. Num quarto de hotel, ela
contou: “Foi aqui que inventei a história do top roubado da minha fantasia de
Carnaval”.
“Foi um escândalo intencional porque eu queria ficar com a parte de cima
nua. Eu era muito arrogante e prepotente. Não era nada, mas me sentia a estrela
do momento”, disse.
Na época,
Andressa chegou a chorar para a mídia, mas tudo não passava de armação. “Todas
as famosas querem destaque na imprensa porque gastam absurdos. Eu gastava 80
mil reais em uma fantasia para aparecer um dia! É um investimento muito grande
e às vezes, as pessoas pagam até muito mais para ser rainha”, afirmou.
“Era
uma competição muito grande de quem queria aparecer mais. E eu queria muito
aparecer e o Carnaval era o momento. Buscava estar em evidência para aumentar o
meu cachê na prostituição”, revelou.
No
bate-papo, Andressa também contou que, a longo prazo, a vida como prostituto
não oferecia tanto dinheiro se ela não se arriscasse no sexo. “Comecei a fazer
sadomasoquismo porque quanto mais sujo e nojento o sexo, mais a gente faz
dinheiro. Eu já não pensava mais em nada, só no dinheiro. Perdi o limite.
Comecei a não sentir mais prazer no sexo normal”, disse.
“Eu
precisava ser agredida, agredir, me submeter à urina, fezes e coisas muito
piores. Era algo que você perdia a dignidade e se sentia um lixo e sentia
prazer em se sentir um lixo. Tinha clientes que me pagavam absurdos para que eu
os humilhasse. Eram homens poderosos e famosos, geralmente casados com mulheres
lindas”, refletiu Andressa, que já foi viciada em drogas.
“Comecei
a usar cocaína aos 21 anos, quando entrei para a prostituição. A cocaína era um
hábito para mim e fazia parte do meu dia; eu cheirava de manhã, de tarde e de
noite. Também bebia todos os dias”, declarou.
Agora,
após relatar no livro Morri Para Viver seu estado de quase morte, Andressa
mantém uma vida sem luxos e se dedica à criação de seu filho, Arthur.
“Quando me
converti, tive que aprender a perder para ganhar. Eu tinha um padrão de vida
muito alto, que era mantido com a prostituição […] Sempre justifiquei a
prostituição com a mentira de dar uma boa vida para o meu filho”, disse.
“Trocava
pequenos momentos com o meu filho pela fama, baladas, viagens… Ficava dias sem
dar notícia. Minha mãe assumia a responsabilidade com ele. Eu dava uma vida
confortável e luxuosa para a minha mãe cuidar do meu filho, mas eu não
comportava como mãe. Ele tinha 9 para dez anos quando meu converti. Digo que
precisei morrer e nascer de novo para criar um laço com ele. Hoje meu maior
prazer é ficar em casa com ele”, concluiu.
Do Metrópoles
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