Detentos dividem cela lotada no presídio de Pedrinhas, em São Luís — Foto: Mario Tama/Getty Imagens |
As prisões maranhenses seguem superlotadas. A atualização do
Monitor da Violência, levantamento anual do
sistema prisional feito pelo G1, mostra que, entre dados de todo
o país, os presídios maranhenses estão funcionando 31,5% acima da capacidade e
que o número de novos detentos foi maior que o de vagas criadas em comparação a
2019.
Em números absolutos, em 2019, o Maranhão tinha um total de
11.236 presos para 8.531 vagas, o que apontava um déficit de 2.705 vagas
naquele ano. Em 2020, esse número subiu para 2.844, ainda que o número de vagas
tenha crescido, 492 a mais este ano, não acompanhou o número de novos presos,
que totalizaram 631. Atualmente, o Maranhão possui 11.867 presos em regime
semiaberto e fechado.
Já em relação aos presos provisórios (pessoas ainda não condenadas)
no Maranhão, os índices caíram de 5.057 (45%) pessoas nessa condição para 4.400
(37,1%).
Comparado com os outros estados da federação, o Maranhão
encontrasse como o segundo menos superlotado do nordeste, afrente apenas da
Bahia (26,2%). Em relação ao Brasil, é o terceiro menor índice de superlotação,
afrente, também, de Santa Catarina (26,7%).
Também em números absoluto, o Maranhão é o quarto com o maior
número de presos do nordeste, atrás de Pernambuco (33.458), Ceará (24.144) e
Bahia (15.265).
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