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domingo, 10 de julho de 2022

Bolsonarista invade festa, mata Lulista, mas também é assassinado em seguida

 Blog do Alex Ramos

A Polícia Civil do Paraná informou que Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal bolsonarista, que matou um guarda municipal em uma festa de aniversário em Foz do Iguaçu, no Paraná, na madrugada deste domingo (10), também morreu. Ele havia sido socorrido pelos militares do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao hospital, mas não resistiu.

O agente penitenciário matou Marcelo Aloizio de Arruda, guarda municipal da cidade, durante a comemoração de 50 anos do servidor. A Polícia investiga a situação como intolerância política, mas ainda não há confirmação oficial da motivação do crime.

A Delegada responsável pelo caso irá conceder entrevista ainda na tarde deste domingo (10) para falar sobre as investigações.

O crime

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda comemorava seu aniversário com a temática do Partido dos Trabalhadores (PT) com amigos e familiares na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi) com cerca de 40 pessoas. A celebração era temática, com enfeites do PT e retratos do ex-presidente Lula.

Durante a confraternização, o agente penitenciário federal identificado como Jorge José da Rocha Guaranho teria chegado ao local em um veículo Creta, acompanhado por uma mulher e uma criança.

Testemunhas relatam que, em um determinado momento, um bolsonarista penetrou na festa começou a gritar “Mito” e outras provocações.


“Vou matar todos vocês, desgraçados”, teria dito o bolsonarista.

“No carro do cara estavam a esposa e um bebê de colo. A mulher aos gritos pediu para ele ir embora e ele foi, dizendo que retornaria”, diz uma testemunha.

Membro da Guarda há 30 anos, Marcelo foi buscar sua arma no carro para se defender caso o homem realmente voltasse.

A festa continuou, no entanto, o bolsonarista retornou à associação, desta vez sozinho.

Ao perceber a presença de Guaranho, a companheira de Marcelo, que é policial civil, se identificou e, na sequência, Marcelo relatou que era guarda municipal. O policial penal não se intimidou e atirou contra o guarda, que também estava armado e revidou. Marcelo Arruda foi alvejado por três disparos, um deles na cabeça, segundo a apuração policial.

O policial penal federal trabalhava na Penitenciária de Catanduvas, no Oeste do Paraná, que fica a cerca de 200 quilômetros de Foz do Iguaçu.

As duas armas, do guarda e do policial Penal, foram recolhidas e encaminhadas para perícia.

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Luzimar Rodrigues