Blog do Alex Ramos
O caminhoneiro identificado como Belírio Luis Risório, do Estado
do Mato Grosso, foi contrato para fazer o resgate da quadrilha que assaltou o
Banco do Brasil na semana passada na cidade de Bacabal.
De acordo com a
polícia, o resgate iria render R$ 300 ml ao caminhoneiro que veio ao Maranhão
com a única finalidade de levar os assaltantes até o Estado do Pará, no
entanto, acabou parado em um simples barreira da polícia que continha 12
(doze) PM’s no município de Santa Luzia do Paruá, na BR 316.
A carreta e o
motorista, este considerado pela polícia como integrante do grupo, resgatou os
assaltantes em uma fazenda na zona rural do município de Buriticupu, ainda não
se sabe a quem pertence esse imóvel que deu abrigo aos bandidos desde a
execução do assalto.
No momento da
interceptação, o caminhão não parou na barreira policial, e o motorista ainda
jogou o veículo para cima dos PMs na tentativa de furar o bloqueio. Houve troca
de tiros, quatro foram baleados, outros seis presos e mais três acabaram
mortos. Portanto, nessa interceptação à carreta, 13 (treze) bandidos foram
capturados ou mortos.
A operação só
obteve exito devido a coragem dos PM’s que estavam na barreira de rotina
localizada no Centro de Santa Luzia e, também, a rápida deslocação de policiais
de municípios vizinhas que deram apoio e foram ao local.
Dentro do carro
foram apreendidos farto elementos, entre esses, estavam 11 fuzis, 2
metralhadora ponto 50, muita munição, 17 coletes e uma pistola. Foi encontrado
também muito dinheiro armazenado em sacos. As notas em sua maioria de 100 reais
seriam embarcado de avião do interior do Estado do Pará para São Paulo. A
quantia não foi divulgada porque ainda será contabilizada pela seguradora.
Não existem
maranhenses entre os presos ou mortos. Os bandidos que estavam na carreta
interceptada são baianos, sergipanos e a maioria paulistas. A polícia suspeita
que todos os presos estejam com documentação pessoal falsa. Todos já foram
classificados como membros PCC – Primeiro Comando da Capital, facção criminosa
sediada em São Paulo, possivelmente responsável pelo planejamento e execução do
assalto.
Os presos foram
encaminhados para a Delegacia Regional de Zé Doca, a 302 km de São Luís. Eles
serão transferidos ainda nesta terça-feira (4) para o Complexo Penitenciário de
Pedrinhas, na capital.
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