O Corpo de
Bombeiros informou que enviou três aeronaves para sobrevoar a área próximo à Mina Feijão, que se rompeu no
início desta tarde (25). Imagens divulgadas pelo órgão mostram um grande volume
de rejeitos se dispersando no meio ambiente. Até o momento, no entanto, não há
confirmação de vítimas fatais, porém cerca de duzentas pessoas estão
desaparecidas.
Também
sobrevoam a área mais uma aeronave da Polícia Civil e um helicóptero do
Exército. A Mina Feijão pertence à mineradora Vale e se situa no município de
Brumadinho. A cidade, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, possui cerca
de 36 mil habitantes e está a apenas 60 quilômetros da capital mineira.
O
governo de Minas Gerais divulgou nota que um gabinete estratégico de crise foi
formado para acompanhar as ações. Informações sobre as características do
rejeito ainda são desconhecidas, bem como não há estimativas do volume vazado.
Em Brumadinho, está situado o Instituto Inhotim, sede de um grande
acervo de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao
ar livre da América Latina. Por precaução e segurança, os visitantes estão
sendo evacuados. A medida foi anunciada por meio das redes sociais do instituto.
“Aguardamos informações oficiais sobre o rompimento da barragem em Brumadinho”,
acrescenta o comunicado.
A prefeitura do município lançou um comunicado em sua conta no
Instagram pedindo que os moradores fiquem longe do leito do Rio Paraopeba. Segundo
nota divulgada pela Vale, as primeiras informações indicam que os rejeitos
atingiram uma área administrativa da mina e parte da comunidade Vila Ferteco. A
mineradora informou ter acionado o Corpo de Bombeiros e ativado o seu Plano de
Atendimento a Emergências para Barragens. "A prioridade total da Vale,
neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da
comunidade", acrescenta o texto.
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