As irmãs foram presas pelo GSA do 27º BPM em Rosário |
O juiz de Matinha decidiu levar as irmãs Tainar dos Santos e Tainara dos Santos à júri popular. Elas são acusadas de,
no dia 09 de abril deste ano, matarem, cruelmente, uma jovem de 25 anos, identificada como Kelrrey Daiana Ferreira
Moizinho, usando uma faca.
O caso repercutiu em toda a imprensa do Estado e levou a população de Matinha
a fazer diversas manifestações pedindo a
condenação das criminosas.
A vítima foi morta com golpes de faca na coxa em Matinha |
De acordo com a Justiça, a decisão do
juiz Celso Serafim, titular da Comarca de Matinha, é fruto de uma ação movida
pelo Ministério Público contras as duas irmãs. Elas foram presas dias após o
crime, mas no mês passado uma delas, a Tainar dos Santos, foi solta pelo
Tribunal de Justiça pelo motivo de ter um filho de 6 anos.
Durante o processo, elas confessaram o
crime, mas disseram que agiram em legítima defesa e que um dia antes, a vítima
teve uma briga com sua mãe e que Kelrry que estava com uma faca no momento da
briga com as duas. Porém, os depoimentos das testemunhas e as provas foram
suficientes para o magistrado reconhecer que elas deveriam ir à júri popular.
“Em linhas gerais, as testemunhas/informantes de acusação/defesa e mesmo as
acusadas narram o evento delituoso, inclusive confirmando a materialidade e a
autoria, muito embora tenham levantando excludentes de ilicitude”, narrou o
magistrado, acrescentando que “a consistência dos depoimentos prestados pela
testemunha arrolada pela acusação são indícios suficientes de materialidade e
de autoria, considerando, outrossim, que foram ouvidas testemunhas de defesa,
estes não presenciaram o momento crucial, que resultou a morte da vítima”.
“Havendo, portanto, indícios de autoria
e prova da materialidade delitiva, há que se considerar serem estes elementos
suficientes para a pronúncia do acusado, haja vista que nesta etapa aplica-se o
in dubio pro societate, devendo ser os autos remetidos ao juízo competente para
o julgamento dos crimes dolosos contra a vida”, comentou o juiz, que logo em
seguida acolheu o pedido do Ministério Público para pronunciar as rés Tainar e
Tainara dos Santos a júri popular.
Do JIB
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