Blog do Alex Ramos
Dois homens foram presos, na tarde da terça-feira (15), por
tentativa de estelionato contra o deputado Roberto Costa (MDB). Um dos
envolvidos, o mototaxista Nelson Gabriel da Silva Filho, foi detido dentro das
dependências da Assembleia, e o outro, Adeildo Lima dos Santos, fora das
instalações da Casa.
De acordo com o Gabinete Militar da Alema, um deles estaria
solicitando dinheiro em nome de um padre que responderia pela Paróquia do
Cohatrac, o que gerou desconfiança entre os assessores do parlamentar, que acionaram
a segurança da Casa. Segundo o major Jocenildo Silva de Sousa, do Gabinete
Militar da Assembleia, o mototaxista Nelson Gabriel da Silva Filho, morador da
Estiva, na zona rural de São Luís, estaria conduzindo a moto que ficou no
estacionamento da Alema. “Segundo investigação preliminar, ele teria sido
orientado pelo comparsa, Adeildo Lima, que ficou do lado de fora da Assembleia,
enquanto ele tratava com os assessores do parlamentar”, esclareceu o militar.
Adeildo Lima dos Santos, morador do Coqueiro, também zona rural de São Luís,
foi preso na Central de Abastecimento (Ceasa), quando tentava fugir ao ver a
chegada da viatura militar.
Os dois homens foram detidos e conduzidos pela Polícia Militar
para a 4ª Delegacia da Polícia Civil, no bairro do Vinhais, onde prestaram
depoimento. Segundo o delegado Márcio Fábio Dominice, os dois teriam tentado
aplicar o mesmo golpe em um magistrado, recentemente, no Fórum de São Luís.
VERSÃO DO MOTOTAXISTA
De acordo com o delegado, Adeildo é que se passava pelo padre da
Paróquia do Cohatrac, conforme versão contada na delegacia pelo Nelson Gabriel.
“O Adeildo me chamou para fazer uma corrida. Eu busquei ele em sua residência.
Quando chegou à Assembleia, ele pediu para eu pegar esse dinheiro, que é a
encomenda do padre, dizendo que não poderia entrar porque não estava vestido
com calça. Aí eu fui lá e ele ficou me esperando fora”, contou o mototaxista,
em seu depoimento à polícia.
Adeildo Lima confessou que tinha tentado obter dinheiro em nome
do padre, mas que não se passou por ele. “Dessa vez, eu errei. Eu pedi para ele
pegar um dinheiro em nome do padre, mas não passei pelo padre. Disse que eu era
secretário do padre”, assinalou.
Do Central de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário