No
mês de novembro, o salário mínimo necessário para sustentar uma família com
quatro pessoas deveria ter sido de R$ 4.021,39, o que representa 4,03 vezes
o salário mínimo em vigor, de R$ 998. A estimativa foi divulgada nesta
quinta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômico (Dieese).
O levantamento é realizado mensalmente como uma estimativa de
quanto deveria ser o salário mínimo para
que sejam atendidas as necessidades básicas do trabalhador e de sua família,
como garantido pela Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer,
vestuário, higiene, transporte e Previdência Social.
Esse valor é calculado com base no maior valor da cesta básica entre 17 capitais
pesquisadas. O maior valor foi registrado em Florianópolis (R$ 478,68),
enquanto os mais baixos foram vistos em Aracaju (R$ 325,40) e Salvador (R$
341,45).
A diferença entre o salário mínimo real, de R$ 998,
e o calculado pelo Dieese como necessário, de R$ 4.021,39,
subiu entre outubro e novembro. No décimo mês do ano, o ideal segundo o
levantamento era que o mínimo fosse de R$ 3.978,63, ou seja, 3,99 vezes o
salário mínimo atual, o que saltou para 4,03 vezes no mês seguinte.
Em 2020, salário mínimo não terá aumento real
O salário mínimo no ano que vem será de R$ 1.031, de acordo com mensagem
modificativa do Orçamento de 2020 enviada pelo governo ao Congresso
Nacional em 26 de novembro. O valor representa redução
de R$ 8 em relação ao projeto de lei do Orçamento Geral da União do
próximo ano, que previa mínimo de R$ 1.039 para 2020.
Apesar da alta de R$ 33 em relação ao atual salário mínimo, não haverá
aumento real do piso nacional, isto é, o valor será corrigido somente pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a inflação oficial,
que deve ser de 3,5% no ano que vem.
Fonte: Economia - iG
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