NOVA DÉLHI — O
presidente Jair Bolsonaro não quer saber de implantar o chamado "imposto do
pecado". Sugerido nesta semana pelo ministro da Economia, Paulo
Guedes, o imposto incidiria sobre
produtos prejudiciais à saúde, como cigarros, açucarados e bebidas alcoólicas.
— Está
descartado. Ô Paulo Guedes, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de
imposto para a cerveja, não. Não tem como aumentar mais a carga tributária do
Brasil. A nossa política, a orientação, não teremos qualquer majoração da carga
tributária.
Durante a entrevista a jornalistas brasileiros na chegada do presidente a Nova
Délhi, na Índia, Bolsonaro fez confusão entre Guedes e o ministro da Justiça,
Sérgio Moro, quando descartou o imposto do pecado, afirmando que “Moro também
gosta de uma cervejinha”. Em seguida, pensou um pouco e brincou:
— Será que ele
gosta mesmo?
A equipe econômica estuda aplicar o "imposto do
pecado" sobre produtos como automóveis e combustíveis. Em entrevista ao Globo, o economista Aloísio Araújo, assessor
especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a necessidade de uma visão mais ampla para o novo
sistema.
Do Extra
Nenhum comentário:
Postar um comentário