Para brincar o
carnaval com segurança, os foliões devem estar atentos para não pegar
Mononucleose, conhecida como doença do beijo, cujo risco de infecção cresce
nessa época.
É uma doença
infectocontagiosa, causada por um vírus. Os principais sintomas são febre,
mal-estar, dor de garganta e gânglios inchados, principalmente ao redor do
pescoço.
Apesar de ser
conhecida como doença do beijo, ela não é transmitida somente pelo ato de
beijar, mas também por contato íntimo com secreções respiratórias de uma pessoa
infectada, como explica o médico da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre
Chieppe.
A Mononucleose
não costuma ser grave em pessoas que têm o sistema imunológico preparado,
porém, há medidas de precaução que devem ser adotadas, como lavar as mãos com
frequência, utilizar álcool gel nas mãos, cobrir a boca e o nariz ao espirrar
para evitar que as secreções expelidas entrem em contato com o ambiente e
evitar locais de grande aglomeração pouco ventilados.
Segundo Chieppe,
a doença é transmitida pelo contato direto ou indireto com secreções de pessoas
contaminadas. Devido à dificuldade em se diferenciar os sintomas clínicos
de outras enfermidades no estágio inicial, Chieppe recomenda que a pessoa
procure um serviço de saúde e faça uma avaliação inicial, com acompanhamento
médico.
Os sintomas da
doença costumam perdurar de duas a quatro semanas. Não há um tratamento
específico para a doença do beijo, geralmente, são indicados repouso e
medicamentos que amenizam os sintomas. Hábitos saudáveis, exercícios, boa
alimentação e horas adequadas de sono aumentam a resistência do folião para se
defender contra infecções no carnaval.
Fonte: EBC
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