Social Icons

quarta-feira, 5 de maio de 2021

“Matei porque estuprei”, diz vizinho que confessou morte de menina de 11 anos à Justiça

 Blog do Alex Ramos

Elivelton Santos Furtado teve a prisão preventiva decretada e foi denunciado pelo Ministério Público. Crime aconteceu em dezembro de 2019


 O vizinho que confessou a morte da pequena Heloá Pereira, de 11 anos, foi interrogado na Justiça e deu detalhes sobre o crime que cometeu em Piedade (SP). No novo depoimento, ele disse que matou a menina porque a estuprou.


Heloá desapareceu em 19 de dezembro de 2019 e seu corpo foi encontrado dias depois (relembre o crime ao fim da reportagem).


Segundo o G1 apurou, além de Elivelton Santos Furtado, a polícia ouviu seus familiares. A defesa do acusado não quis comentar o caso com a reportagem.


“[O] pai dela [Heloá] saiu para trabalhar. Eu fiz o uso de droga e entrei lá [na casa da vítima] e fiz isso. Usei crack, cocaína e bebida alcoólica antes. Sabia que [o pai da Heloá] ia receber dinheiro. Matei porque estuprei e acabei cometendo essa loucura. Se pudesse voltar atrás eu jamais teria feito isso. Todo dia me arrependo”, disse Elivelton à juíza.


Se condenado por todas as acusações, a pena de Elivelton pode chegar até 39 anos. Ele teve a prisão temporária convertida para preventiva e foi denunciado pelo Ministério Público. O caso segue em segredo de Justiça e Elivelton deve ir a júri popular.


Em julho de 2020, a Justiça negou pedido da defesa para que fosse feito exame para determinar a sanidade mental do jovem. Mesmo com a tentativa de instauração de incidente de insanidade mental do réu, a Justiça entendeu que nada nos autos indica que Elivelton tenha algum problema.


A confissão


Elivelton foi preso em fevereiro de 2020. O G1 teve acesso ao vídeo que mostra parte do depoimento e da confissão.


Na madrugada do crime, Elivelton, que era vizinho da casa onde a menina morava com o pai, teria feito uso massivo de drogas.


Por volta das 6h, o pai da criança havia saído de moto para buscar o caminhão que usa para trabalhar. De acordo com a investigação, neste momento, Elivelton teria ouvido o barulho do veículo e ido até a casa.


A vítima teria acordado, quando o homem a asfixiou. Desacordada, ele levou a criança para a sua casa e abusou sexualmente dela.


Na ocasião, Heloá teria retomado a consciência, momento em que Eliveton desferiu 18 facadas contra amenina, conforme apontado por um laudo do Instituto Médico Legal (IML). Ele teria tentando então, novamente, estuprar a criança já morta.


O crime


No dia do crime, o pai de Heloá, Robson Pereira, saiu de casa para trabalhar e a menina ficou dormindo no quarto. Robson então voltou para buscá-la e levá-la para a casa da avó paterna, mas constatou que a criança não estava em casa.


Neste dia, com o desaparecimento da menina, o réu ainda se dispôs a supostamente ajudar a família a encontrá-la. Ele decidiu fugir quando soube que a polícia passaria a usar cães farejadores nas buscas.


O corpo de Heloá foi achado em 21 de dezembro, coberto por pedaços de madeira, enrolado em um cobertor e um lençol, dentro de uma fossa, nos fundos da casa dela.


A garota estava seminua, apenas com a camiseta. A calça e a calcinha estavam ao lado do corpo. A investigação solicitou exames para constatar o abuso sexual, mas o estado de decomposição do corpo não permitiu uma conclusão. Elivelton disse que limpou as manchas de sangue que estavam no quarto dele e queimou as roupas que usava no dia.


Elivelton foi preso no dia 14 de fevereiro de 2020, na estrada que liga Tapiraí (SP) a Pilar do Sul (SP), dois meses depois do desaparecimento da menina.


Fonte: Fa Notícias

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 


 
Luzimar Rodrigues