Blog do Alex Ramos
Uma mulher foi presa em flagrante após tentar matar o marido asfixiado enquanto faziam sexo. Segundo o g1, o crime ocorreu em 4 de outubro, na cidade de Milhã, no interior do Ceará, mas a denúncia contra Ana Cláudia de Souza Pimenta foi apresentada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) apenas nesta segunda-feira (9).
A acusada teria amarrado o companheiro na cama, alegando que as cordas faziam parte de um fetiche, e em seguida tentou sufocá-lo com um lençol. Segundo a denúncia, de autoria do promotor de Justiça titular da unidade ministerial, Gustavo de Souza, Ana Cláudia teria convencido o marido ao ato. Eles estavam casados há apenas quatro dias quando o delito foi cometido.
“No momento em que a vítima ficou imóvel, a acusada começou a proferir insultos [contra o marido, que terá identidade preservada] e a dizer que se casou com o objetivo de ficar com os bens do companheiro, incluindo a casa e o carro. Após finalizar as ofensas, ela teria iniciado o estrangulamento”, informou Souza.
De acordo com o promotor, mesmo amarrada, a vítima conseguiu chamar o filho, que mora próximo ao local da ocorrência. A queixa detalha que Ana Cláudia, com medo do flagrante, libertou o marido. Em seguida, ela tomou remédios para dormir e foi levada à Delegacia Regional de Quixadá ainda sob os efeitos da medicação.
A mulher de 42 anos é acusada de tentativa de homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, com uso de asfixia e com uso de meio que impossibilitou a defesa da vítima. O Ministério Público também requer que seja apurado o suposto tratamento psiquiátrico utilizado pela acusada, que está sendo usado como argumento de defesa.
Conforme declarado pelo MP, a denúncia contra Ana Cláudia de Souza Pimenta é baseada em laudo pericial de exame de corpo delito, fotos registradas no cenário da ocorrência e depoimentos das testemunhas.
Uma fonte da Polícia Civil revelou ao site Diário do Nordeste que um dia antes de Pimenta tentar matar o marido, o casal foi ao cartório para questões burocráticas. Lá, a vítima teria feito uma declaração, transferindo para a esposa um automóvel e outros bens caso ele viesse a óbito.
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