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domingo, 21 de abril de 2024

"Tio Paulo" é enterrado no Rio em cerimônia com cerca de 15 pessoas

 Blog do Alex Ramos 

Cerca de 15 pessoas acompanharam o enterro de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, na manhã deste sábado, no Cemitério de Campo Grande, na Zona Oeste. O idoso foi levado morto por Erika de Souza Vieira Nunes a uma agência bancária na última terça-feira para fazer um empréstimo de R$ 17 mil, e o caso tomou repercussão no Brasil e em outros países. Sob forte comoção dos parentes, que realizaram uma corrente de oração, o corpo de Paulo foi sepultado após o velório na capela 1 do local. O enterro durou 40 minutos.

Durante o cortejo, os parentes não quiseram conversar com a imprensa. Um pastor fez orações para Erika, que se identificou como sobrinha da vítima. O corpo do “Tio Paulo” permaneceu por quase dois dias no Instituto Médico-Legal (IML), aguardando o envio de documentação de parentes para que fosse feito o sepultamento social solicitado por seus familiares à prefeitura do Rio. A declaração de sepultamento foi assinada por uma sobrinha de Paulo Roberto, Ana Fátima.

A advogada de Erika, Ana Carla de Souza Corrêa, afirmou que os parentes acreditam na inocência de sua cliente, que está usando forte medicação para tratar uma depressão. Eles acreditam que isso tenha alguma influência no desenrolar da situação, mas descartam qualquer possibilidade de uma tentativa de golpe.

— Ela não era uma cuidadora dele, existe de fato uma ligação familiar entre eles. Se ela quisesse ter praticado um golpe, seria mais fácil ter assinado uma procuração e isso não aconteceu. E essa história de que ele passava por dificuldades para se manter é mentira. É uma família pobre, mas ele nunca precisou da ajuda de vizinhos para se alimentar — afirmou.

Comovida pela história que teve conhecimento pelas redes sociais, a pedagoga Cláudia Dias resolveu ir ao enterro dar apoio a família neste momento difícil.

— Moro aqui no bairro e me sensibilizei pela história e resolvi acompanhar o enterro. Não conhecia ele nem ninguém da família, mas resolvi aparecer — disse Cláudia.

Uma investigação da 34ª DP (Bangu) busca esclarecer mais detalhes sobre o episódio, entre eles se há mais envolvidos. Em depoimento à polícia, Erika disse que ela e Paulo eram vizinhos e que, a pedido dele, saíram de casa no dia 16 de abril para pegar o dinheiro no banco, que fica a 400 metros dali. O delegado que investiga o caso, Fábio Luiz da Silva Souza, da 34ª DP (Bangu), diz que entre os dias 15 — quando o idoso teve alta da UPA onde estava internado há uma semana — e 16 de abril, Érika esteve com ele em três instituições financeiras em busca de crédito.

Além de agências do Itaú e do BMG, ambas em Bangu, os dois teriam passado ainda, segundo o delegado, em uma filial da Crefisa, cuja localização não foi revelada. Foram identificadas também tentativas de compra de celulares. A polícia pediu a quebra do sigilo bancário para saber se outras movimentações na conta de Paulo Roberto foram feitas anteriormente.

Causa da morte

A broncoaspiração é a causa da morte de Paulo Roberto Braga. A condição se dá quando o conteúdo do estômago — normalmente suco gástrico com ou sem restos alimentares — é aspirado e entra nas vias respiratórias. Entre os sintomas que podem ser observados estão: tosse, engasgo, falta de ar e sufocamento. Segundo o laudo cadavérico, produzido pelo IML, a aparência dele era a de um “homem caquético”, ou seja, enfraquecido e debilitado.

Véspera da morte

Na última segunda-feira, dia anterior à morte, Paulo recebeu alta da UPA de Bangu, onde estava internado há uma semana com pneumonia. No prontuário hospitalar, há a informação de que ele chegou à unidade com dificuldade de andar, de falar e com pressão baixa. No hospital, o idoso precisou de aparelhos para ajudar na oxigenação.

Há o registro de que ele havia “apresentado engasgos, mantendo alimentos na cavidade oral”. Além disso, ele estava “desorientado, pouco responsivo e com pouca interação com o examinador”. O registro de engasgos é recorrente em todo prontuário desde o dia 8, quando o idoso chegou à Unidade de Pronto Atendimento.

Véspera da morte

Na última segunda-feira, dia anterior à morte, Paulo recebeu alta da UPA de Bangu, onde estava internado há uma semana com pneumonia. No prontuário hospitalar, há a informação de que ele chegou à unidade com dificuldade de andar, de falar e com pressão baixa. No hospital, o idoso precisou de aparelhos para ajudar na oxigenação.

Há o registro de que ele havia “apresentado engasgos, mantendo alimentos na cavidade oral”. Além disso, ele estava “desorientado, pouco responsivo e com pouca interação com o examinador”. O registro de engasgos é recorrente em todo prontuário desde o dia 8, quando o idoso chegou à Unidade de Pronto Atendimento.

Fonte: Macajuba Acontece 

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Luzimar Rodrigues