Beto Richa, ex-governador do Paraná. (Ricardo Almeida / ANPr) |
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes,
decidiu hoje (14) soltar o ex-governador do Paraná, Beto Richa, preso nesta
semana no âmbito da Operação Rádio Patrulha, que investiga o suposto
direcionamento de licitação para beneficiar empresários e o pagamento de
propina a agentes públicos no Paraná.
Além de Richa, que é candidato ao Senado nas eleições de
outubro, também serão soltos por meio da decisão mais 14 acusados que foram
presos.
Richa e a esposa, a ex-primeira dama do estado e ex-secretária
da Família, Fernanda Richa, que também foi presa, estão detidos provisoriamente
no Regimento da Polícia Montada, da Polícia Militar, em Curitiba, por
determinação da Justiça estadual.
No pedido de liberdade feito mais cedo ao STF, os advogados
alegaram que não há motivos para a decretação da prisão porque os supostos
fatos teriam corrido entre 2011 e 2013. A liminar foi enviada ao processo no
qual Gilmar Mendes proibiu a condução coercitiva de investigados. Segundo a
defesa, a prisão foi decretada em substituição à condução, violando a decisão
do ministro, que foi confirmada posteriormente pelo plenário.
Fonte: Imirante
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