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Pacientes deitam no chão por falta de macas no Socorrão I em São Luís — Foto: Douglas Pinto/TV Mirante |
Por conta da
superlotação no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), os pacientes
estão sendo obrigados a serem alojados nos corredores e até no chão da unidade
hospitalar, correndo o risco de serem contaminados pelo espaço sujo.
O hospital
não possui vagas o suficiente de enfermarias para atender a grande demanda de
pacientes no Socorrão, que é considerado o maior hospital de urgência e
emergência da região central da capital.
Sobre a
superlotação no hospital, o secretário de Saúde do Município, Lula Fylho, disse
em entrevista à Rádio Mirante AM que
o local funciona em sistema de rede e quando algum fator não está funcionando o
hospital acaba sendo afetado. “Quando a gente vê um corredor de Socorrão,
seja o Socorrão I ou o Socorrão , lotado a gente tem que entender que ali é
consequência de algo que não está funcionando em uma rede. A saúde pública
funciona como rede e se qualquer ponto desta rede der problema vai cair sobre
os hospitais".
Ele ressaltou
que o hospital busca identificar os casos mais graves para que seja prontamente
solucionado. "Qualquer paciente que
chegar a qualquer hora do dia e com qualquer problema que seja a gente tem que
atender. Então, o que a gente tem buscado fazer é identificar quais são os
nossos maiores gargalos, qual o perfil do paciente, número de atendimentos,
percentual de atendimento de cirurgias, ou seja, fazer uma análise minuciosa
para mostrar onde a gente possa agir acessivamente em cada um dos pontos e a
gente tem feito isso".
Em nota
enviada ao G1, a
Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que o atendimento segue de modo
regular aos pacientes tanto nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) quanto
nos hospitais de alta complexidade.
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