A
Polícia Civil do Rio de Janeiro ofereceu acordo de delação premiada aos
ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ambos suspeitos do
assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista
Anderson Gomes.
O acordo seria de que,
em troca dos benefícios como uma eventual redução de pena, eles precisariam
apontar o nome do suposto mandante do crime. Os suspeitos, contudo recusaram e
voltaram a dizer que não possuem envolvimento nos homicídios.
A proposta foi feita no dia 5 de novembro, uma
semana após reportagem do Jornal Nacional, na TV Globo, revelar que o
depoimento de um porteiro envolvera o nome do presidente Jair Bolsonaro no
caso.
Além da pergunta sobre um possível mandante do
crime, os ex-policiais responderam se conheciam uma série de políticos e
milicianos do Rio – inclusive aqueles que, de acordo com as investigações,
fariam parte do Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel que estaria
por trás de diversos homicídios ligados às disputas da contravenção e que
jamais foram esclarecidos.
Entretanto os réus também negaram quando foram
questionados acerca de uma suposta relação deles com o porteiro Alberto Mateus,
que trabalha no condomínio onde Ronnie Lessa vivia no dia do crime.
Informação MBL
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