Apontado como o
bandido mais procurado do Nordeste, fundador e um dos líderes da facção Bonde
do Maluco (BDM). O baiano José Francisco Lumes, o ‘Zé de Lessa’, foi morto
na manhã desta quarta-feira (4) pela polícia no estado do Mato Grosso do Sul.
Lessa foi morto em confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais
Especiais da PM do MS (BOPE-MS).
Além de Zé de
Lessa outros três homens foram mortos e um foi preso na operação da polícia
sulmatogrossense, que aconteceu em uma chácara localizada entre as cidades de
Aral Moreira e Coronel Sapucaia no Mato Grosso do Sul.
Segundo a
polícia do MS, todos são suspeitos de integrar a quadrilha que atacou um
carro-forte da empresa Brink’s na fronteira com o Paraguai na ultima
segunda-feira (2).
Em novembro do ano
passado, uma quadrilha roubou R$ 100 milhões do centro de distribuição do
Banco do Brasil, em Bacabal no Maranhão. Quem teria comandado o assalto
foi o próprio Zé de Lessa, segundo a Secretaria da Segurança Pública do
Maranhão (SSP-MA). No entanto, ele estaria bem longe do Nordeste: os indícios
são de que ele tenha ordenado o crime do Paraguai.
Durante o assalto milionário em Bacabal, o irmão
dele, Edielson Francisco Lumes, estava e foi morto pela polícia
maranhense, após um confronto na mesma noite. No Maranhão, era Edielson,
conhecido como Dó, o responsável por repassar as ordens de Zé de Lessa, direto
de outro país, aos cerca de 30 homens da quadrilha.
Zé de Lessa era fundador do BDM (Bonde do Maluco),
considerada hoje a facção mais truculenta do estado da Bahia e do
Nordeste. Ele criou o BDM dentro da cadeia e logo sua facção passou a ganhar
destaque. No Maranhão, onde a quadrilha cometeu o assalto milionário, a atuação
da quadrilha é conhecida como ‘Novo Cangaço’ pelo grande estrago que fez na
cidade, trocando tiros até mesmo com a policia.
Zé
de Lessa começou na vida do crime fazendo assalto a instituições financeiras.
Foi preso algumas vezes e a última vez que saiu da prisão foi para cumprir a
pena no regime domiciliar. Desde então, foi morar na cidade de Coronel
Sapucaia, no Mato Grosso do Sul, divisa com o Paraguai, de onde começou a
enviar carregamentos de drogas para abastecer sua quadrilha na Bahia. A partir
daí, ele teria fugido e estava comandando os crimes de fora do país, até ser
morto na manhã desta quarta-feira no Mato Grosso do Sul.
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