Blog do Alex Ramos
O presidente Jair
Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (1º) cerca de R$ 200
bilhões em medidas para socorrer trabalhadores e empresas
e ajudar estados e municípios no
enfrentamento aos efeitos da crise provocada pela pandemia
do novo coronavírus.
Em pronunciamento à imprensa no
Palácio do Planalto, Bolsonaro explicou que, de hoje para amanhã, serão
editadas três medidas provisórias (MP) e sancionado o projeto que prevê o
auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos e sem
renda fixa.
Ao lado do presidente, o
ministro da Economia, Paulo Guedes, explicou que esse auxílio custará R$ 98
bilhões aos cofres públicos e deve beneficiar 54 milhões de brasileiros. “De
forma que eles tenham recursos nos próximos três meses para enfrentar a
primeira onda de impacto, que é a onda da saúde. Há uma outra onda vindo de
desarticulação econômica que nos ameaça”, disse.
O governo federal também vai
transferir R$ 16 bilhões para os fundos de participação dos estados e dos
municípios. “É para reforçar essa luta no front, onde o vírus está atacando, os
sistemas de saúde e segurança”, explicou Guedes.
Manutenção de empregos
De acordo com o ministro, as
outras medidas são para ajudar as empresas na manutenção dos empregos. São R$
51 bilhões para complementação salarial, em caso de redução de salário e de
jornada de trabalho de funcionários, e R$ 40 bilhões (R$ 34 bilhões do Tesouro
e R$ 6 bilhões dos bancos privados) de crédito para financiamento da folha de
pagamento.
“Então a empresa que resolver
manter os empregos, nós não só complementamos o salário como damos crédito para
o pagamento. A empresa está sem capital de giro e reduziu, por exemplo, em 30%
a jornada e o salário, nós pagamos 30% do salário. E ela está sem dinheiro para
pagar os outros 70% que se comprometeu a manter, nós damos o crédito”,
explicou.
Segundo o ministro Guedes, as
medidas custarão ao Tesouro o correspondente a 2,6% do Produto Interno Bruto
(PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Conversa com Trump
O presidente Bolsonaro também
disse que conversou hoje, por telefone, com o presidente dos Estados Unidos,
Donald Tump sobre “esse problema que é mundial”. “Obviamente, estamos juntos na
busca do melhor para os nossos países”, disse no pronunciamento à imprensa.
Mais cedo, em publicação no
Twitter, Bolsonaro informou que trocou informações sobre o impacto da covid-19
e sobre as experiências no uso da hidroxicloroquina. “Na oportunidade,
reafirmamos a solidariedade mútua entre os dois países”, escreveu.
A cloroquina, e sua variação
hidroxicloroquina, está sendo testada para o tratamento de pacientes internados
com covid-19. Esses medicamentos são utilizadas normalmente contra a malária,
nos casos de lúpus e artrite reumatoide.
Fonte: RedeTV
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