Isolamento social rima com isolamento sexual? Nem sempre. Pesquisa feita por uma empresa de saúde sexual mostrou que 30% dos americanos se arriscaram durante a pandemia e furaram as regras da quarentena para fazer sexo com pessoas com as quais não moravam. A maioria recebeu o parceiro em casa. Nem o alto número de mortes pelo coronavírus nos EUA desanimou. No Reino Unido, o comportamento se repetiu. Houve até autoridade do governo engrossando a lista e recebendo na sua casa, em Londres, uma mulher. Casada.
E no Brasil? O PAGE NOT FOUND ouviu relatos de brasileiros que também desafiaram as recomendações de isolamento em nome do prazer de estar com o parceiro.
Morando sozinha, a fonoaudióloga L. (ela preferiu o anonimato), de 28 anos, disse que o risco valeu a pena. Após um mês totalmente isolada, ela começou a receber o namorado em casa três vezes por semana.
"O desejo venceu o medo", comentou ela. "Ele não trabalha, e a faculdade passou a ser apenas online. Então ele está sempre dentro de casa, e também mora sozinho. Eu estou trabalhando normalmente. Ele mesmo abriu mão do isolamento total para se encontrar comigo. Ele estava correndo risco, sempre estivemos ciente", acrescentou.
A engenheira A. (também preferiu não ser identificada), de Goiás, também recebeu o namorado em casa, mesmo admitindo que havia risco. O rapaz, que mora no estado do Rio, ficou uma semana na casa dela.
"Só nos vimos essa vez desde o início da quarentena, em março", relatou
Para o advogado P., de 37 anos, "não há coronavírus que o impeça de estar com a amada".
"Claro, ela concordou e assumiu os riscos. Não conseguiríamos ficar tanto tempo sem sexo", disse o morador da Zona Sul do Rio que costuma visitar a namorada, na Zona Oeste, ao menos uma vez por semana desde o início da quarentena.
Do Extra
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