Blog do Alex Ramos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Maranhão na manhã deste domingo (9) e sobrevoou áreas atingidas pelas enchentes causadas pelas fortes chuvas dos últimos dias. É a primeira visita de Lula ao estado desde que assumiu seu terceiro mandato.
Resumo:
64 cidades do Maranhão estão em situação de emergência por causa das chuvas (veja lista de cidades ao final da reportagem).
A cidade de Buriticupu decretou estado de calamidade pública.
Chuvas ficaram mais fortes em março, mas situação se agravou nos últimos dias.
Há inundações causadas pela cheia dos rios e alertas de deslizamento de terra.
Só na capital, São Luís, 70 áreas de risco estão sob monitoramento.
Há localidades com falta de combustível e risco de desabastecimento de alimentos.
Mais de 35 mil famílias foram afetadas e 7.757 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas.
Há pessoas precisando de alimentos, água, colchões e cobertores.
Mais cedo, quando estava a caminho do Maranhão, Lula postou no Twitter que "o governo federal está trabalhando ao lado de prefeituras e do governo estadual para atender e auxiliar os atingidos". Ao desembarcar, ele encontrou o governador Carlos Brandão.
Alto Alegre do Pindaré, por exemplo, cidade a 219 quilômetros de São Luís, ficou isolada e completamente debaixo d'água. Ao todo, 450 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas no município.
Rodovia encoberta e comunidades isoladas
Para conseguir se locomover pelas ruas da cidade, que se tornaram verdadeiros rios, moradores estão usando canoas. Os quatro postos da cidade estão sem combustível, e alguns estabelecimentos já estão ficando desabastecidos.
No município de Pinheiro, a 333 km de São Luís, as comunidades ribeirinhas da zona rural ficaram completamente isoladas após subir o nível do Rio Pericumã.
Na cidade de Presidente Juscelino, a 90 quilômetros de São Luís, o rio Munim subiu mais de sete metros e inundou bairros inteiros. Lojas tiveram que fechar as portas.
No oeste do estado, a rodovia MA-119, que dá acesso à cidade de Alto Alegre do Pindaré, ficou encoberta pela água do rio Zitíua, que transbordou. A população só não ficou totalmente isolada por causa da ferrovia Carajás, que passa pela região. A maior parte da cidade está inundada e o transporte só é possível por meio de trator ou canoa.
Do G1
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