Blog do Alex Ramos
O corpo do professor Carlos de Souza Pedrosa, mais conhecido como Carlinhos, foi encontrado na segunda-feira (26) em um freezer abandonado, em uma área rural de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. A trágica descoberta chocou a comunidade local que conhecia Carlinhos como um educador dedicado e uma figura alegre.
Nascido em 6 de março de 1966, Pedrosa, que contava com 58 anos em 2024, havia se aposentado há cerca de dois anos. Sua carreira decolou em 1999 no centro municipal de ensino fundamental e infantil de Tangará da Serra, passando por várias outras escolas na cidade. Seu legado como professor é lembrado com carinho por seus ex-alunos e colegas.
O professor morava sozinho, mas oferecia abrigo temporário para dois jovens de 19 anos, agora suspeitos de seu assassinato. Esses jovens, que dependiam financeiramente de Pedrosa e usavam sua residência para consumo de drogas, estavam alarmados com o plano do professor de vender seus bens e mudar-se da cidade.
O medo de perder o abrigo e desentendimentos relacionados ao uso de álcool e drogas levaram os jovens a atacar Pedrosa com golpes de faca. Posteriormente, usaram os cartões de crédito da vítima, comportamento que levou à prisão imediata por furto. No entanto, foram liberados logo após e o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Pedrosa foi registrado somente dois dias depois.
Durante as investigações, a polícia encontrou móveis pertencentes a Pedrosa na casa de uma tia de um dos suspeitos. A partir daí, o jovem confessou o crime e revelou onde o corpo estava escondido. A Polícia Civil continua à procura do segundo suspeito, que permanece foragido.
A Perícia Técnica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para realizar os exames de necrópsia no corpo encontrado, que finalmente dará as respostas sobre as causas da morte de Pedrosa.
Fonte: TBN
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