Blog do Alex Ramos
Na manhã desta quinta-feira, 29 de maio, um episódio trágico abalou a Polícia Militar do Maranhão. O Capitão QOPM Breno foi morto após ser atingido por quatro disparos de arma de fogo dentro da Academia de Polícia Militar “Gonçalves Dias”, no Quartel do Calhau, em São Luís. O autor dos tiros seria o 2º Tenente QOPM Cássio de Almeida Soares, que foi imediatamente contido por colegas e está sob custódia.
Segundo informações preliminares, o ataque ocorreu durante o expediente, em meio à rotina de trabalho da corporação. O capitão chegou a receber socorro, mas não resistiu aos ferimentos.
Documentos obtidos com exclusividade indicam que a relação entre o tenente e o capitão era marcada por conflitos anteriores. Em 31 de janeiro deste ano, Cássio foi alvo de um inquérito policial militar após ter se manifestado de forma desrespeitosa contra o então superior, Capitão Breno, em sala de aula, na presença de alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO I). Na ocasião, ele utilizou frases agressivas como:
“Eu não tô nem aí pra Breno, quero que se foda! Lá é na casa do caralho.”
“Breno é assistente do comandante, não tá dando conta nem do serviço dele e quer se meter no CA.”
“Lá no CFAP vocês foram nem atendidos pelo oficial que ele mandou.”
O comportamento do tenente já estava sob investigação, e o episódio de hoje levanta sérios questionamentos sobre o acompanhamento psicológico e disciplinar dentro da corporação.
A Secretaria de Segurança Pública ainda não se pronunciou oficialmente, mas a Polícia Militar informou que está apurando os fatos e que uma equipe especializada foi destacada para conduzir as investigações.
O caso gerou comoção entre os militares e expôs a tensão interna na estrutura hierárquica da PMMA. Familiares do Capitão Breno, colegas de farda e autoridades do setor de segurança pública lamentaram a tragédia.
Fonte: Blog do Emir
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